Insônia é uma coisa engraçada... é aquele tempo ocioso que você tem, no silêncio da sua casa e do mundo. é comum, as vezes, até ouvir algum barulho da rua... no meu caso, eu ouço o barulho do sono das máquinas.
vamos lá, eu moro num lugar meio afastado... tem uma lagoa aqui e, do outro lado, tem a barra da tijuca. ela toda! é longe o suficiente para não ouvir o barulho dos carros irritantes da rua que NUNCA dorme; é silencioso o suficiente para ouvir um barulho esquisito e meio irreconhecível. se eu chegar até a beira no meio de qualquer noite e ficar bem quietinha por um tempo, eu ouço. é como um "piii" no ouvido, mas é um "pvom" ao invés.
uma vez eu estava lá embaixo com alguém. o assunto acabou e começamos a ouvir. veio a discussão de que diabo de barulho era aquele! até que chegamos a essa conclusão.
que seja, essas noites de insônia tem esse barulho. o problema é que ele entorpece! não consigo fazer nada direito: ler, escrever, desenhar... nada. as vezes nem pensar eu consigo. mas é uma coisa gostosa, tenho que admitir. esse vazio. esse branco. esse "pvoom" ou "pvuum", nao sei explicar... e como é bom descansar sem estar cansada e sem descansar.
nada me acrescenta. nada acrescenta.
mas no fundo, o que esse mundo pode me acrescentar mais que o barulho do sono das máquinas?
segunda-feira, 27 de julho de 2009
dor de crescimento
bibia diz: mas eu sou uma idiota
bibia diz: eu faço muito isso
bibia diz: desistir das coisas assim, do nada
bibia diz: surtar e me esconder
bibia diz: é bem típico de mim
pr diz: mas enfim, eu acho mt mais justo desistir de algo do q simplesmente se acomodar...
como faz pra não doer?
o problema de ser assim é a dor. mudar dói!
sabe aquela idade esquisita, chamada de fase de crescimento? lembra como as pernas doíam do nada? assim, do nada mesmo! é como acontece com meu corpo, com a minha mente. eu fico fraca sempre que mudo, mas eu simplesmente não consigo parar.
agora, nesse momento eu to parada. eu to recuperando as forças que eu perdi na mudança. é duro dar as costas, abandonar a morada.
hoje eu conversei com alguém sobre isso, sobre a última vez que eu larguei tudo... eu precisava. eu estava literalmente perdida e viciada (não, não falo de drogas ilícitas) numa vida que não era a que eu queria estar vivendo, mas eu simplesmente não sabia sair. e é tão simples! é só sair! parar de frequentar, recusar convites, inventar desculpas saudáveis, não sair de casa. é simples! mas dói. largar velhos hábitos, deixar de ver certos "amigos". chega a ser engraçado, mas "amigos", por mais que sejam "amigos", sao divertidos e cativam. é só saber separar, sabe? mas separar é tão chato! eu quero compartilhar tudo, e isso não é possível de se fazer com "amigos". mas no fundo eles são muito necessários. são tipo figurantes. uma cena não é tão... nem sei que palavra usar, mas uma cena não é tão cena sem os figurantes, sabe? por isso eu faço questão, dos poucos e bons, mas também dos muitos-nem-tão-bons-assim, mas divertidos. pq na hora de mudar, de onde virão as pérolas? e de quem eu vou sentir saudade?
e eu ainda não sei como fazer pra não doer, mas eu sei que freadas bruscas são o caminho.
bibia diz: eu faço muito isso
bibia diz: desistir das coisas assim, do nada
bibia diz: surtar e me esconder
bibia diz: é bem típico de mim
pr diz: mas enfim, eu acho mt mais justo desistir de algo do q simplesmente se acomodar...
como faz pra não doer?
o problema de ser assim é a dor. mudar dói!
sabe aquela idade esquisita, chamada de fase de crescimento? lembra como as pernas doíam do nada? assim, do nada mesmo! é como acontece com meu corpo, com a minha mente. eu fico fraca sempre que mudo, mas eu simplesmente não consigo parar.
agora, nesse momento eu to parada. eu to recuperando as forças que eu perdi na mudança. é duro dar as costas, abandonar a morada.
hoje eu conversei com alguém sobre isso, sobre a última vez que eu larguei tudo... eu precisava. eu estava literalmente perdida e viciada (não, não falo de drogas ilícitas) numa vida que não era a que eu queria estar vivendo, mas eu simplesmente não sabia sair. e é tão simples! é só sair! parar de frequentar, recusar convites, inventar desculpas saudáveis, não sair de casa. é simples! mas dói. largar velhos hábitos, deixar de ver certos "amigos". chega a ser engraçado, mas "amigos", por mais que sejam "amigos", sao divertidos e cativam. é só saber separar, sabe? mas separar é tão chato! eu quero compartilhar tudo, e isso não é possível de se fazer com "amigos". mas no fundo eles são muito necessários. são tipo figurantes. uma cena não é tão... nem sei que palavra usar, mas uma cena não é tão cena sem os figurantes, sabe? por isso eu faço questão, dos poucos e bons, mas também dos muitos-nem-tão-bons-assim, mas divertidos. pq na hora de mudar, de onde virão as pérolas? e de quem eu vou sentir saudade?
e eu ainda não sei como fazer pra não doer, mas eu sei que freadas bruscas são o caminho.
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