eu deveria simplesmente parar de dedicar a minha vida a busca infinita de sentido em frases soltas no vento. por mais que tenham algum, não cabe a mim ficar procurando incansávelmente, já que eu não vou mesmo achar. a solução é esperar...
eu queria também saber a hora de parar. a hora de sair, desligar, esquecer, me calar. queria ser mais natural. falta naturalidade nas minhas atitudes e eu só queria estar livre pra dizer o que eu bem entender.
queria fazer um dia inteiro de declarações, pra ver se esgotava e eu não pensasse mais nisso, mas quanto mais eu falo, mais eu penso. quanto mais eu penso, mais eu sinto. quanto mais eu sinto, mais eu sinto. e eu sinto muito, sinto até doer! e, cara, dói.
i just can't seem to get movin'
love me enough to begin
and i'll never forget you
i hope that you care more than a little for me
it's so hard to wait
if I should stand and stare
don't be alarmed at me
it's so hard to wait...
é uma nostalgia misturada com um medo do futuro...
se eu esperasse? é tudo que eu tenho feito, mas eu deveria tentar esperar com tranquilidade. talvez se eu forçasse a tranquilidade, um dia ela se tornasse natural. talvez se eu gritar todas as declarações aqui, um dia elas se esgotem. se eu esperar tranquila, um dia eu vou descobrir, como quem nunca quis saber, todos os mistérios que guardam tuas falas malucas.
but it's sooooo hard to wait...
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
perdoa, amor
queria me desculpar, meu amor, por te culpar sempre pelo sentimento que eu inventei.
me desculpa pelo erro que eu cometi e me desculpa por colocar toda a culpa em você.
o que você tem a ver com o que eu inventei? na verdade tudo, mas não foi você, amor, que me fez sofrer. eu fiz.
você me consquistou e eu achei que pudesse te responsabilizar por ter me encantado tanto, mas eu não posso. o sentimento é meu, o controle também. se eu não me controlo, a responsabilidade é toda minha.
desculpa, amor, pela confusão.
eu espero, caramujo, que um dia eu possa ser seu docinho novamente. que você volte a me abraçar dizendo me gostar novamente. não quero que tudo volte a ser como era antes, é só uma referência ao que eu quero que seja daqui a algum tempo.
não demora, caramujo, a acordar. ainda que sonolento, tente acordar.
te dou até um doce, me torno seu esquema.
me desculpa pelo erro que eu cometi e me desculpa por colocar toda a culpa em você.
o que você tem a ver com o que eu inventei? na verdade tudo, mas não foi você, amor, que me fez sofrer. eu fiz.
você me consquistou e eu achei que pudesse te responsabilizar por ter me encantado tanto, mas eu não posso. o sentimento é meu, o controle também. se eu não me controlo, a responsabilidade é toda minha.
desculpa, amor, pela confusão.
eu espero, caramujo, que um dia eu possa ser seu docinho novamente. que você volte a me abraçar dizendo me gostar novamente. não quero que tudo volte a ser como era antes, é só uma referência ao que eu quero que seja daqui a algum tempo.
não demora, caramujo, a acordar. ainda que sonolento, tente acordar.
te dou até um doce, me torno seu esquema.
arrumando
eis-me aqui, em mais uma madrugada clara, com um milhão de pensamentos. até resolvi começar a arrumar o meu quarto, já guardei pelo menos as roupas no armário. é que me veio um turbilhão dizendo "a cada parte que arrumas desse quarto, uma parte em sua vida será arrumada também." e lá fui eu. agora já é "cedo" demais, deveria ir dormir. achei um cigarro quase que pela metade em minhas coisas e cortei o jejum de cigarros apenas no final de semana. na sexta feira, assim que cai a noite, para ser mais específica. tinha me esquecido do quanto eu gostava de ir pra varanda e apreciar as estrelas enquanto fumava meu cigarro... me esqueci por completo como é deitar as 10 da noite e simplesmente pegar no sono, me esqueci, jesus!
pensei bastante no caio essa noite, talvez ligue pra ele amanhã. pensei menos no diogo. pensei que, um novo amor desesperado só afetaria e faria de mim uma mulher incompleta. devo, ao certo, começar uma nova vida, para que esse possa entrar e usurfruir de toda a minha alegria já feita, apenas dividi-la comigo. devo arrumar meu quarto, para que ele sinta o meu perfume ao entrar e assim se lembre de mim, alguém menos desarrumada.
eu não quero parecer uma bagunça pra você, meu amor. eu não quero mais ser uma bagunça assim.
acredito estar melhorando a cada dia e, cada passo, a vida menos me entedia. só me falta colocar os pingos nos is. já aceitei certas condições, só me falta vive-las.
em duas horas ou menos eu estarei de pé me embelezando para ser quem eu sou. não me embelezo mais para ser bela por ser, para ser bela pra você. me embelezo para ser quem eu sou e, a cada dia menos, dever algo a alguém. eu me embelezo sim.
meu quarto é muito gelado quando estou de pé com a porta aberta. mas quando fecho, apago a luz e me cubro fica um calor insuportável! mesmo que eu abra um pouco a janela. calor insuportável é aquele calor frio. o calor do meu próprio corpo me esquentando, fazendo par com o maldito edredom verde. eu só queria que você amasse meus cachos que tem cor de bronze nas pontas por estarem desbotados de qualquer coisa que eu tanto passei. eu queria que você brincasse com eles, embaixo do meu edredom, enquanto eu seguro a sua mão, e seu braço me incomodando as costelas. o calor não seria insuportável e faria frio, tanto frio que seria necessário roubar meu edredom de você a noite toda, para que nunca conseguissemos dormir. ou que acordássemos de ponta cabeça, rindo da nossa própria confusão, suando o calor maravilhoso que me deu esse frio imaginário. e dessa vez foi você e meu edredom que confabularam a noite toda em nome dele, at last.
pensei bastante no caio essa noite, talvez ligue pra ele amanhã. pensei menos no diogo. pensei que, um novo amor desesperado só afetaria e faria de mim uma mulher incompleta. devo, ao certo, começar uma nova vida, para que esse possa entrar e usurfruir de toda a minha alegria já feita, apenas dividi-la comigo. devo arrumar meu quarto, para que ele sinta o meu perfume ao entrar e assim se lembre de mim, alguém menos desarrumada.
eu não quero parecer uma bagunça pra você, meu amor. eu não quero mais ser uma bagunça assim.
acredito estar melhorando a cada dia e, cada passo, a vida menos me entedia. só me falta colocar os pingos nos is. já aceitei certas condições, só me falta vive-las.
em duas horas ou menos eu estarei de pé me embelezando para ser quem eu sou. não me embelezo mais para ser bela por ser, para ser bela pra você. me embelezo para ser quem eu sou e, a cada dia menos, dever algo a alguém. eu me embelezo sim.
meu quarto é muito gelado quando estou de pé com a porta aberta. mas quando fecho, apago a luz e me cubro fica um calor insuportável! mesmo que eu abra um pouco a janela. calor insuportável é aquele calor frio. o calor do meu próprio corpo me esquentando, fazendo par com o maldito edredom verde. eu só queria que você amasse meus cachos que tem cor de bronze nas pontas por estarem desbotados de qualquer coisa que eu tanto passei. eu queria que você brincasse com eles, embaixo do meu edredom, enquanto eu seguro a sua mão, e seu braço me incomodando as costelas. o calor não seria insuportável e faria frio, tanto frio que seria necessário roubar meu edredom de você a noite toda, para que nunca conseguissemos dormir. ou que acordássemos de ponta cabeça, rindo da nossa própria confusão, suando o calor maravilhoso que me deu esse frio imaginário. e dessa vez foi você e meu edredom que confabularam a noite toda em nome dele, at last.
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