eu não guardo rancor.
sinto que constantemente sou desrespeitada por isso, mas eu não consigo, simplesmente.
me faz bem lembrar apenas das coisas boas e eu só consigo, grito e esperneio até esquecer. e esqueço só o que de mal você me fez, as lágrimas que não segurei e a aflição no peito pra guardar os beijinhos e carinhos, com carinho. o que me faz sorrir de cantinho quando eu to sozinha, perdida nos pensamentos, devaneios que me levam a crer que um dia eu vou estar por aí. que do jeito que as coisas são, não vai ser em vão, não vai deixar eu me ferir sem motivo assim.
não faz mais diferença se foi hoje, ontem ou se será amanhã. nem ligo se não fala comigo, ou se fala e depois se cala. eu piro é de pensar nela por perto, como eu deveria ser. e eu me lembro do seu ombro acolhedor, do seu beijo gostoso de beijar e como eles são só meus. os delas são delas, o meu é meu. e logo vai embora toda vela que chora e toda lágrima que derrete. acendo um incenso e durmo tranquila pensando que toda poeira, uma hora baixa.
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