é difícil escrever algo que faça sentido de verdade ou que tenha assuntos organizados. minha cabeça funciona de uma maneira engraçada soltando frases e, ao escreve-las, raramente volto pro começo da frase. ou do parágrafo, do texto... que seja. não, volto, não olho pra cima. não olho pra trás. apesar de ser o que eu mais faço quando me algo me dói. me prendo ao passado como um carrapato na pele e aja foto antiga! músicas, posts em fotolog, conversas de msn... é tão ruim comparar o passado. é tão ruim não conseguir ter raiva no presente, só saudade. tudo que me fizeram de mal, se torna tão pequeno próximo dos bons momentos e etc. acho que é por isso que eu não odeio nenhum deles, dos meus homens. apesar disso, meu presente se torna amargo. muito! e dói e eu brigo e eu detesto e eu fico sozinha e dói! dói! ai!
eu tenho todo o colo que eu quiser de quem eu nem preciso mais.
novidades. estou tão carente de novidades. e não é por falta novidades!
too much of not enough.
e já nem faço mais as unhas ou cuido do cabelo... por preguiça de parecer bonita pra quem possa aparecer. e é por isso que ninguém aparece. mas sempre que eu me dou ao trabalho, é a mesma coisa! eu to cansada.
queria aprender a, pelo menos, organizar os pensamentos. organizar uma frase. um parágrafo. um texto. meu quarto. minha vida. meus relacionamentos. queria saber amenizar a dor.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
domingo, 30 de agosto de 2009
estou com raiva. muita raiva! não to me aguentando! não é possível, isso só pode ser doença. esse ciúme, sabe... eu to com ciúme das minhas amigas. isso é doentio! eu fico com raiva de pessoas novas, eu não quero que os meus amigos próximos tenham outros amigos próximos novos que eu não conheça ou não tenha alguma intimidade.
acho que o ciúme que eu estaria despejando em algum namorado está caindo sobre minhas amigas com todo ódio que um ciúme pode carregar dentro de si. pra mim o ciúme é um cara muito mau que sempre fica do meu lado quando eu vejo ou ouço algo. e puta malfeitor mala, eim.
que seja, eu não aguento mais, mas é uma raiva tão incontrolável! quando meu cão dá mais atenção pra alguma visita, quando alguém nada a ver dorme na casa dos meus amigos, quando os meus amigos fazem outros amigos que eu nem conheço... eu me sinto deslocada, eu tenho medo de perder!
sentimentos ruins nunca vem sós. eu falei primeiro do ciúme, mas é o vazio. é dele que eu já estou cheia, é por causa dele que vim aqui, gritar pros ouvidos de ninguém a dor do vazio.
me entorpeci esse fim de semana. como faço em todos os outros, mas, talvez pela quantidade ou pela ausência de pensamentos, minha mente vagou. nao viajei em nada específico, não criei milhões de teorias e conversei aos montes, por mais que eu estivesse entre velhos amigos eternos. eu poderia conversar sobre qualquer coisa, eu poderia pensar em milhões de coisas, mas acho que minhas semanas tem sido cada vez mais vazias e meus assuntos, cada vez mais repetitivos. eu já pensei tudo que eu tinha pra pensar em relação aos assuntos de sempre. eu não aguento mais!
uma vez um amigo que fica alguns meses embarcado veio falar comigo e pediu novidades. disse que não tinha nenhuma pra contar e ele insistiu, de uma maneira que me deixou particularmente com pena, mas ao mesmo tempo muito familiar: "me conta só umazinha... sou meio carente de novidades por aqui, sabe...". foi triste me sentir como ele. foi triste pensar que, mesmo nao estando no meio de um oceano, me sinto como alguém que está.
tenho bons amigos, falo frequentemente com eles, mas minha semana é tão fria.
meu quarto é tão aconchegante, apesar de insuportávelmente desarrumado, ninguém resiste a uma deitadinha, mas ele tem andado tão frio.
é difícil ter tanto tempo livre e não ter com quem se ocupar.
comigo? já desisti de mim...
acho que o ciúme que eu estaria despejando em algum namorado está caindo sobre minhas amigas com todo ódio que um ciúme pode carregar dentro de si. pra mim o ciúme é um cara muito mau que sempre fica do meu lado quando eu vejo ou ouço algo. e puta malfeitor mala, eim.
que seja, eu não aguento mais, mas é uma raiva tão incontrolável! quando meu cão dá mais atenção pra alguma visita, quando alguém nada a ver dorme na casa dos meus amigos, quando os meus amigos fazem outros amigos que eu nem conheço... eu me sinto deslocada, eu tenho medo de perder!
sentimentos ruins nunca vem sós. eu falei primeiro do ciúme, mas é o vazio. é dele que eu já estou cheia, é por causa dele que vim aqui, gritar pros ouvidos de ninguém a dor do vazio.
me entorpeci esse fim de semana. como faço em todos os outros, mas, talvez pela quantidade ou pela ausência de pensamentos, minha mente vagou. nao viajei em nada específico, não criei milhões de teorias e conversei aos montes, por mais que eu estivesse entre velhos amigos eternos. eu poderia conversar sobre qualquer coisa, eu poderia pensar em milhões de coisas, mas acho que minhas semanas tem sido cada vez mais vazias e meus assuntos, cada vez mais repetitivos. eu já pensei tudo que eu tinha pra pensar em relação aos assuntos de sempre. eu não aguento mais!
uma vez um amigo que fica alguns meses embarcado veio falar comigo e pediu novidades. disse que não tinha nenhuma pra contar e ele insistiu, de uma maneira que me deixou particularmente com pena, mas ao mesmo tempo muito familiar: "me conta só umazinha... sou meio carente de novidades por aqui, sabe...". foi triste me sentir como ele. foi triste pensar que, mesmo nao estando no meio de um oceano, me sinto como alguém que está.
tenho bons amigos, falo frequentemente com eles, mas minha semana é tão fria.
meu quarto é tão aconchegante, apesar de insuportávelmente desarrumado, ninguém resiste a uma deitadinha, mas ele tem andado tão frio.
é difícil ter tanto tempo livre e não ter com quem se ocupar.
comigo? já desisti de mim...
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
eu sou uma otária. isso é fato. otária, com todas as letras. eu já voltei a choramingar pelo diogo, apesar de ser diferente dessa vez. estou mais tranquila e menos caótica. só fico tristinha e nostálgica de vez em quando... a gente tem se falado pouco, bem pouco. tenho reparado nos nicks dele e deixei um depoimento dizendo que estava preocupada e ele respondeu em scrap agradecendo. não estou mais sendo radical e já aceitei que a merda do destino tá segurando uma boa pra gente.
mas o que tem me tirado o sono é o tédio. mesmo. e a falta de dinheiro, falta de expectativa... eu decidi fazer gastronomia, mas não tem nenhum curso pra começar agora. e mesmo que tivesse, eu preciso de um emprego antes. não vou pedir pro meu pai pois eu sei que ele, além de não querer pagar, vai me colocar pra baixo. vou evitar essa fadiga inicial. eu iria hoje ver um emprego, a naninha falou que ia se demitir e me colocar no lugar dela, mas agora falou que ta doente e que só vai fazer isso amanhã. to com medo dela dar pra trás, como ela sempre faz. cansei de ter falsas esperanças por causa dela. já esperando o pior, mandei dois e-mails hoje para duas vagas aleatórias. vou começar a agitar, apesar de mal ter forças pra sair da cama. não tenho ido ao curso por isso.
posso parar antes de concluir?
mas o que tem me tirado o sono é o tédio. mesmo. e a falta de dinheiro, falta de expectativa... eu decidi fazer gastronomia, mas não tem nenhum curso pra começar agora. e mesmo que tivesse, eu preciso de um emprego antes. não vou pedir pro meu pai pois eu sei que ele, além de não querer pagar, vai me colocar pra baixo. vou evitar essa fadiga inicial. eu iria hoje ver um emprego, a naninha falou que ia se demitir e me colocar no lugar dela, mas agora falou que ta doente e que só vai fazer isso amanhã. to com medo dela dar pra trás, como ela sempre faz. cansei de ter falsas esperanças por causa dela. já esperando o pior, mandei dois e-mails hoje para duas vagas aleatórias. vou começar a agitar, apesar de mal ter forças pra sair da cama. não tenho ido ao curso por isso.
posso parar antes de concluir?
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
as vezes parece que eu to perdendo. parece que eu to fazendo alguma coisa muito errada e que não tá dando certo e eu to perdendo um monte de outras coisas. é isso que parece as vezes.
eu to de saco cheio de não fazer, não começar, esperar, esperar, esperar, sentir saudade, esperar, esperar... saudade dói! e quanto mais eu penso que eu já to bem, alguma coisa muito errada acontece, com ou sem a minha manipulação, e eu volto a me sentir péssima e dói. dói.
eu só queria, de uma vez por todas, esquecer. nao esquecer, mas não me sentir mais tão enuveada com a menor proximidade.
"quem sabe as trevas, quem sabe a luz
nem sempre é ouro aquilo que nos seduz
quem sabe se é hoje o dia de desanuviar
vai embora nuvem, vai embora e não vem mais"
eu queria tanto simplesmente virar as costas... e ir... desanuviar...
eu to de saco cheio de não fazer, não começar, esperar, esperar, esperar, sentir saudade, esperar, esperar... saudade dói! e quanto mais eu penso que eu já to bem, alguma coisa muito errada acontece, com ou sem a minha manipulação, e eu volto a me sentir péssima e dói. dói.
eu só queria, de uma vez por todas, esquecer. nao esquecer, mas não me sentir mais tão enuveada com a menor proximidade.
"quem sabe as trevas, quem sabe a luz
nem sempre é ouro aquilo que nos seduz
quem sabe se é hoje o dia de desanuviar
vai embora nuvem, vai embora e não vem mais"
eu queria tanto simplesmente virar as costas... e ir... desanuviar...
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
hoje de madrugada, quando resolvi pegar no sono, uma luz muito forte na frestinha da janela me chamou atenção. abri e era a lua. linda, brilhante, prateada! pensei em como as coisas são... às vezes é só uma questão de deixar um frestinha, nunca fechar a janela inteira. deixar a janela aberta o tempo todo pode proporcionar vistas não tão bonitas... mas uma frestinha, quem sabe. assim, quando brilhar, vai ser sempre uma surpresa boa! e é de surpresas boas que é feita a vida.
acho que, como dormi sob a luz da lua linda, ela me abençoou essa noite e eu acordei muito feliz, sob a luz do sol. raramente aprecio a luz do sol... mas hoje, abri um sorriso largo ao acordar. sinto que a minha vida vai mudar! não, nada drástico, nada de premonições de coisas grandiosas. não almejo coisas grandiosas, eu quero o simples. pois, na verdade, é disso que são feitas as coisas grandiosas: de detalhes pequenininhos e é neles que eu me apego toda vez. acredito sim que meu sorriso num espelho possa mudar meu dia inteiro, mesmo com o mundo desmoronando. meu sorriso vai mudar a minha vida, e é essa a minha fé.
at last,
:}
acho que, como dormi sob a luz da lua linda, ela me abençoou essa noite e eu acordei muito feliz, sob a luz do sol. raramente aprecio a luz do sol... mas hoje, abri um sorriso largo ao acordar. sinto que a minha vida vai mudar! não, nada drástico, nada de premonições de coisas grandiosas. não almejo coisas grandiosas, eu quero o simples. pois, na verdade, é disso que são feitas as coisas grandiosas: de detalhes pequenininhos e é neles que eu me apego toda vez. acredito sim que meu sorriso num espelho possa mudar meu dia inteiro, mesmo com o mundo desmoronando. meu sorriso vai mudar a minha vida, e é essa a minha fé.
at last,
:}
mais calma agora. precisava respirar e respirei. minhas madrugadas tem sido longas e solitárias... tenho andado muito carente, sozinha... por mais que tenha muitos amigos e os veja com uma certa frequência, ficar sozinha em casa por muito tempo é doloroso... nem meu cão quer saber de mim nos piores momentos!
a falta do que fazer me desanima... crio teorias, mas tenho preguiça de escreve-las. quero ler livros, mas não tenho saco pra começar... se começo, nao tenho saco pra virar a página... eu to bem comigo mesma. não o tempo todo, mas eu acho que deu pra olhar pra dentro de mim e me conhecer melhor nesses dias tão solitários e vividos pela metade. não foi em vão! mas chega uma hora que cansa... é vício. tédio é um vício. mas também não quero fazer alguma coisa que me chateie, sabe? ou que me canse... coisas que eu não gosto. mas eu preciso me mover e logo!
na verdade eu acho que eu preciso de um pouco de amor... disso eu sei, então, mas outro tipo de amor... acredito ter me desgarrado daqueles olhos, pelo menos enquanto não os vejo. não quero ver. preciso de um novo, a sunday kind of love! e eu juro que não to desesperada como de costume. agora eu vou me preservar até alguém de verdade me aparecer, pra evitar a dor e a fadiga.
"vento solar e estrelas do mar
a terra azul da cor de seu vestido
vento solar e estrelas do mar
você ainda quer morar comigo?
se eu morrer não chore não! é só a lua
é seu vestido cor de maravilha nua
ainda moro nessa mesma rua
como vai você?
você vem?
ou será
que é tarde demais?"
"porque se chamavam homens
também se chamavam sonhos
e sonhos não envelhecem
em meio a tantos gases lacrimogênios
ficam calmos, calmos, calmos, calmos, calmos
e lá se vai mais um dia..."
espero, no futuro, olhar pra trás com um sorriso nos lábios. pensar que esses dias que se vão foram parte da construção de um presente lindo! que os bons amigos permaneçam e que o amor não vire mito.
não quero uma vida perfeita, mas quero um ombro no qual eu possa recostar num belo final de tarde. ainda que esteja feio, que a presença faça dele o mais belo dos finais de tarde.
a falta do que fazer me desanima... crio teorias, mas tenho preguiça de escreve-las. quero ler livros, mas não tenho saco pra começar... se começo, nao tenho saco pra virar a página... eu to bem comigo mesma. não o tempo todo, mas eu acho que deu pra olhar pra dentro de mim e me conhecer melhor nesses dias tão solitários e vividos pela metade. não foi em vão! mas chega uma hora que cansa... é vício. tédio é um vício. mas também não quero fazer alguma coisa que me chateie, sabe? ou que me canse... coisas que eu não gosto. mas eu preciso me mover e logo!
na verdade eu acho que eu preciso de um pouco de amor... disso eu sei, então, mas outro tipo de amor... acredito ter me desgarrado daqueles olhos, pelo menos enquanto não os vejo. não quero ver. preciso de um novo, a sunday kind of love! e eu juro que não to desesperada como de costume. agora eu vou me preservar até alguém de verdade me aparecer, pra evitar a dor e a fadiga.
"vento solar e estrelas do mar
a terra azul da cor de seu vestido
vento solar e estrelas do mar
você ainda quer morar comigo?
se eu morrer não chore não! é só a lua
é seu vestido cor de maravilha nua
ainda moro nessa mesma rua
como vai você?
você vem?
ou será
que é tarde demais?"
"porque se chamavam homens
também se chamavam sonhos
e sonhos não envelhecem
em meio a tantos gases lacrimogênios
ficam calmos, calmos, calmos, calmos, calmos
e lá se vai mais um dia..."
espero, no futuro, olhar pra trás com um sorriso nos lábios. pensar que esses dias que se vão foram parte da construção de um presente lindo! que os bons amigos permaneçam e que o amor não vire mito.
não quero uma vida perfeita, mas quero um ombro no qual eu possa recostar num belo final de tarde. ainda que esteja feio, que a presença faça dele o mais belo dos finais de tarde.
domingo, 9 de agosto de 2009
calma? de onde você quer que eu tire calma se a minha vida está estagnada no NADA! eu não tenho absolutamente nada. eu não tenho emprego, eu torrei minha poupança, eu não tenho objetivos muito menos forças pra continuar. me falta a força.
onde foi que eu perdi minhas forças? onde foi que você se tornou tão debochada?
eu só queria, uma única vez, ter uma idéia válida sobre o que fazer. eu não aguento mais. sério, eu não aguento mais...
onde foi que eu perdi minhas forças? onde foi que você se tornou tão debochada?
eu só queria, uma única vez, ter uma idéia válida sobre o que fazer. eu não aguento mais. sério, eu não aguento mais...
que dia é hoje? sério, que dia é hoje? estou a tantos dias seguidos em casa que acabei perdendo as contas... as contas, o rumo, os dedos e a mão quase inteira. conversas no computador, vídeo-game... minha única cia real é o otto. só me abandona de madrugada, alguém tem que dormir.
hoje uma amiga veio me visitar, me tirou de casa por algumas horas... foi bom pegar sol, conversar, espairecer, desanuviar... mas o quê? o quê, meu deus! eu faço a mesma pergunta todos os dias... acho que a falta que a falta me faz. a falta de objetivo, entende? esse caminhar sem rumo que não tem fim. esses sambas tristes... tire seu sorriso do caminho! nem parece que faz uma semana que eu te encontrei. eu te beijei. e não sei se estou sentindo isso agora. foi um exercício a semana toda e acho até que consegui. fiz um milhão de teorias ontem numa chapação solo e uma delas era sobre você. eu ainda penso, mas a intensidade é menor. to conformada e logo logo vai passar.
to pensando no que fazer agora. não vai ser saudável ler um livro e eu to sem a menor concentração pra sentar e estudar algo. talvez... mas acho melhor não. sei que se eu continuar aqui vou começar a ouvir todas aquelas músicas depressivas que me trazem você e isso é o que eu menos preciso, de fato... alguém poderia me salvar agora, nesse momento. uma mensagem, uma ligação, uma visita inesperada (é, a essa hora... 2:01) ... mas não tenho esperanças. acho que vou tentar deitar e dormir. não pensar. não pensar é bom. é, é isso.
mas eu só queria dizer que isso não é tudo que eu penso agora. penso também na falta de dinheiro... q q eu vou fazer esse mês? se o emprego que a naninha falou sobre não rolar, eu to perdida! 20 reais na conta, 7 na carteira... lindo. sinto o fundo do poço, mas ainda assim eu continuo cavando... quanto pessimismo! queria lembrar também que já tenho planos pro futuro! vou fazer projeto de produto! e um curso de fotografia! só me falta a verba. engraçado falar isso tendo o pai que eu tenho. engraçado não, né, pois como eu sempre digo, o rico é ele e apenas ele só zinho. tadinho...
to ouvindo blues.. achei apropriado. daí abri um vídeo do Howlin' Wolf onde ele dizia no começo: "but i'ma tell you what the blues is; the blues is when you ain't got no money, you got to blue..." e por aí vai, rolando o blues.
acho que tá na hora de parar... já pulei pra etta james e tá começando a ficar perigoso...
boa noite, insônia... boa noite, blues
e de acordo com a minha teoria, eu sou dessas pessoas dislexas, que começam em um e terminam em outro assunto. mas ah! como eu queria simplesmente poder cantar at last, mesmo desafinada...
hoje uma amiga veio me visitar, me tirou de casa por algumas horas... foi bom pegar sol, conversar, espairecer, desanuviar... mas o quê? o quê, meu deus! eu faço a mesma pergunta todos os dias... acho que a falta que a falta me faz. a falta de objetivo, entende? esse caminhar sem rumo que não tem fim. esses sambas tristes... tire seu sorriso do caminho! nem parece que faz uma semana que eu te encontrei. eu te beijei. e não sei se estou sentindo isso agora. foi um exercício a semana toda e acho até que consegui. fiz um milhão de teorias ontem numa chapação solo e uma delas era sobre você. eu ainda penso, mas a intensidade é menor. to conformada e logo logo vai passar.
to pensando no que fazer agora. não vai ser saudável ler um livro e eu to sem a menor concentração pra sentar e estudar algo. talvez... mas acho melhor não. sei que se eu continuar aqui vou começar a ouvir todas aquelas músicas depressivas que me trazem você e isso é o que eu menos preciso, de fato... alguém poderia me salvar agora, nesse momento. uma mensagem, uma ligação, uma visita inesperada (é, a essa hora... 2:01) ... mas não tenho esperanças. acho que vou tentar deitar e dormir. não pensar. não pensar é bom. é, é isso.
mas eu só queria dizer que isso não é tudo que eu penso agora. penso também na falta de dinheiro... q q eu vou fazer esse mês? se o emprego que a naninha falou sobre não rolar, eu to perdida! 20 reais na conta, 7 na carteira... lindo. sinto o fundo do poço, mas ainda assim eu continuo cavando... quanto pessimismo! queria lembrar também que já tenho planos pro futuro! vou fazer projeto de produto! e um curso de fotografia! só me falta a verba. engraçado falar isso tendo o pai que eu tenho. engraçado não, né, pois como eu sempre digo, o rico é ele e apenas ele só zinho. tadinho...
to ouvindo blues.. achei apropriado. daí abri um vídeo do Howlin' Wolf onde ele dizia no começo: "but i'ma tell you what the blues is; the blues is when you ain't got no money, you got to blue..." e por aí vai, rolando o blues.
acho que tá na hora de parar... já pulei pra etta james e tá começando a ficar perigoso...
boa noite, insônia... boa noite, blues
e de acordo com a minha teoria, eu sou dessas pessoas dislexas, que começam em um e terminam em outro assunto. mas ah! como eu queria simplesmente poder cantar at last, mesmo desafinada...
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Arrependimento. Essa é a palavra. Estou arrependida de ter bebido semana passada, antes de acabar o antibiótico; estou arrependida de ter saído e gastado TODO o dinheiro que eu não podia ter gasto e nem ter me divertido; estou arrependida de não ter começado o pré vestibular no começo do ano; estou arrependida de não ter começado a usar o fichário no começo do curso; estou arrependida de ter matado tanta aula; ...
O problema é que a gente só se arrepende quando se fode. Eu to arrependida de ter bebido pq agora minha garganta tá dolorida denovo! E eu to com dinheiro contado. E meu caderno tá uma bagunça! E eu não sei nada de direito constitucional, sendo que a última aula é essa semana. Eu nem tenho dinheiro pra comprar a apostila de português, muito menos pra xerocar. Minha mãe vai se fuder pra pagar a merda do pré vestibular pq o meu pai simplesmente não confia em mim. Eu beijei o Diogo na mesma semana que rejeitei um cara que veio de Minas só pra me ver...
Ok, talvez eu realmente tenha sido uma criancinha má e esteja merecendo a dor de garganta, a desconfiança do pai (que aliás, nem falando comigo está), a dor de cotovelo...
O problema é que a gente só se arrepende quando se fode. Eu to arrependida de ter bebido pq agora minha garganta tá dolorida denovo! E eu to com dinheiro contado. E meu caderno tá uma bagunça! E eu não sei nada de direito constitucional, sendo que a última aula é essa semana. Eu nem tenho dinheiro pra comprar a apostila de português, muito menos pra xerocar. Minha mãe vai se fuder pra pagar a merda do pré vestibular pq o meu pai simplesmente não confia em mim. Eu beijei o Diogo na mesma semana que rejeitei um cara que veio de Minas só pra me ver...
Ok, talvez eu realmente tenha sido uma criancinha má e esteja merecendo a dor de garganta, a desconfiança do pai (que aliás, nem falando comigo está), a dor de cotovelo...
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