segunda-feira, 10 de agosto de 2009

mais calma agora. precisava respirar e respirei. minhas madrugadas tem sido longas e solitárias... tenho andado muito carente, sozinha... por mais que tenha muitos amigos e os veja com uma certa frequência, ficar sozinha em casa por muito tempo é doloroso... nem meu cão quer saber de mim nos piores momentos!

a falta do que fazer me desanima... crio teorias, mas tenho preguiça de escreve-las. quero ler livros, mas não tenho saco pra começar... se começo, nao tenho saco pra virar a página... eu to bem comigo mesma. não o tempo todo, mas eu acho que deu pra olhar pra dentro de mim e me conhecer melhor nesses dias tão solitários e vividos pela metade. não foi em vão! mas chega uma hora que cansa... é vício. tédio é um vício. mas também não quero fazer alguma coisa que me chateie, sabe? ou que me canse... coisas que eu não gosto. mas eu preciso me mover e logo!

na verdade eu acho que eu preciso de um pouco de amor... disso eu sei, então, mas outro tipo de amor... acredito ter me desgarrado daqueles olhos, pelo menos enquanto não os vejo. não quero ver. preciso de um novo, a sunday kind of love! e eu juro que não to desesperada como de costume. agora eu vou me preservar até alguém de verdade me aparecer, pra evitar a dor e a fadiga.

"vento solar e estrelas do mar
a terra azul da cor de seu vestido
vento solar e estrelas do mar
você ainda quer morar comigo?
se eu morrer não chore não! é só a lua
é seu vestido cor de maravilha nua
ainda moro nessa mesma rua
como vai você?
você vem?
ou será
que é tarde demais?"

"porque se chamavam homens
também se chamavam sonhos
e sonhos não envelhecem
em meio a tantos gases lacrimogênios
ficam calmos, calmos, calmos, calmos, calmos
e lá se vai mais um dia..."

espero, no futuro, olhar pra trás com um sorriso nos lábios. pensar que esses dias que se vão foram parte da construção de um presente lindo! que os bons amigos permaneçam e que o amor não vire mito.
não quero uma vida perfeita, mas quero um ombro no qual eu possa recostar num belo final de tarde. ainda que esteja feio, que a presença faça dele o mais belo dos finais de tarde.

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